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01.
Rizoma

Vista da Exposição, 2023

Cristina Mejías, "From Things to Flows", 2018 / 2020 

Instalação, materiais diversos, dimensões variáveis.

Cristina Mejías, "From Things to Flows", 2018 / 2020 

Instalação, materiais diversos, dimensões variáveis (detalhe).

Cristina Mejías, "From Things to Flows", 2018 / 2020 

Instalação, materiais diversos, dimensões variáveis (detalhe).

Cristina Mejías, "From Things to Flows", 2018 / 2020 

Instalação, materiais diversos, dimensões variáveis (detalhe).

Cristina Mejías, "From Things to Flows", 2018 / 2020 

Instalação, materiais diversos, dimensões variáveis.

Cristina Mejías, "From Things to Flows", 2018 / 2020 

Instalação, materiais diversos, dimensões variáveis.

Cristina Mejías, "From Things to Flows", 2018 / 2020 

Instalação, materiais diversos, dimensões variáveis (detalhe).

Cristina Mejías, "From Things to Flows", 2018 / 2020 

Instalação, materiais diversos, dimensões variáveis (detalhe).

Vista da Exposição, 2023

Cristina Mejías, "From Things to Flows", 2018 / 2020 

Instalação, materiais diversos, dimensões variáveis (detalhe).

Cristina Mejías, "La Vara del Aedo", 2022

Vídeo monocanal, 16:9, cor, som, 3’42”.

Vista da Exposição, 2023

Cristina Mejías, "From Things to Flows", 2018 / 2020

Instalação, materiais diversos, dimensões variáveis (detalhe).

Cristina Mejías, "From Things to Flows", 2018 / 2020

Instalação, materiais diversos, dimensões variáveis (detalhe).

Cristina Mejías, "From Things to Flows", 2018 / 2020

Instalação, materiais diversos, dimensões variáveis (detalhe).

Vista da Exposição, 2023

Mariana Caló & Francisco Queimadela, "Sombra Luminosa", 2018

Vídeo HD e 16mm transferido para Vídeo HD, 3:2, cor, som, 22’09”.

Mariana Caló & Francisco Queimadela, "Sombra Luminosa", 2018

Vídeo HD e 16mm transferido para Vídeo HD, 3:2, cor, som, 22’09”.

Mariana Caló & Francisco Queimadela, "Sombra Luminosa", 2018

Vídeo HD e 16mm transferido para Vídeo HD, 3:2, cor, som, 22’09”.

Mariana Caló & Francisco Queimadela, "Sombra Luminosa", 2018

Vídeo HD e 16mm transferido para Vídeo HD, 3:2, cor, som, 22’09”.

Mariana Caló & Francisco Queimadela, "Sombra Luminosa", 2018

Vídeo HD e 16mm transferido para Vídeo HD, 3:2, cor, som, 22’09”.

Mariana Caló & Francisco Queimadela, "Sombra Luminosa", 2018

Vídeo HD e 16mm transferido para Vídeo HD, 3:2, cor, som, 22’09”.

Mariana Caló & Francisco Queimadela, "Sombra Luminosa", 2018

Vídeo HD e 16mm transferido para Vídeo HD, 3:2, cor, som, 22’09”.

Vista da Exposição, 2023

Mariana Caló & Francisco Queimadela + Cristina Mejías

+ Info

01.
Rizoma

Rizoma é a primeira exposição de In the Present Now, um ciclo inspirado nas ideias que Italo Calvino desenvolveu em Seis Propostas para o Próximo Milénio, focando a sua atenção num olhar que perscruta o momento actual. Evitando uma resposta imediata que ilustre ou contradiga as expectativas de Calvino, In the Present Now procura referências que observam o mundo nas imediações de um novo animismo, salientando a conexão das partes à complexidade do todo. Deste modo, cada exposição é lida isoladamente e em relação com as demais, enformando a coesão do conjunto.
Em Rizoma problematizam-se questões inerentes à transmissão de conhecimento, à ligação dos indivíduos ao meio e às noções de hierarquia e saber. Para tal, interroga-se o papel da história, das estórias e da ligação entre a cultura popular e a erudição académica. Assim, procurando sistemas de pensamento e de acção que se aproximam aos fundamentos de uma natureza rizomática, a exposição promove um diálogo que ecoa ideias de profundidade e fluidez como comentário à primeira proposta (“Leveza”) de Italo Calvino.
Articulando tempos, modos e proveniências distintas, a exposição cruza obras de Cristina Mejías e obras de Mariana Caló & Francisco Queimadela. O trabalho de Mejías sugere-nos um olhar que averigua, mas que se deixa surpreender. Uma visão que se dirige ao solo, mas que se afirma leve, com uma vontade arqueológica que avança de forma especulativa. O trabalho de Caló & Queimadela resgata, estuda e sobrepõe memórias passadas, reinventando a expressão e o contorno do tempo. Num olhar que atravessa e questiona a origem e a persistência dos objectos, os seus trabalhos problematizam o modo de comunicar e a natureza da obra de arte.

Sérgio Fazenda Rodrigues e Virginia Torrente

Rizoma

09.03 - 14.04.2023

Kindred Spirit

Lisboa, PT

Artistas

Mariana Caló & Francisco Queimadela

(PT)

+

Bio

Mariana Caló (1984, Viana do Castelo) e Francisco Queimadela (1985, Coimbra) combinam o uso da fotografia, escultura e imagens em movimento para criar instalações imersivas e intimistas. Esbatendo fronteiras, as obras questionam o lugar da espontaneidade, da ficção e da objetividade, assumindo ambientes fantásticos que questionam o tempo e se ligam a uma ideia de ancestralidade. Enraizada em longos processos de trabalho, na pesquisa e nas ações de campo, a produção de Caló & Queimadela problematiza as transformações intrínsecas a uma prática contínua. A obra afirma o cuidado ambiental e um diálogo entre as ideias do biológico, do vernáculo e do cultural, refletindo sobre o significado físico, filosófico e simbólico dos ciclos, da surpresa e do quotidiano.

Cristina Mejías

(ES)

+

Bio

Cristina Mejías (1986, Jerez de la Frontera) desenvolve a sua prática em torno da forma como se estabelece conhecimento. Da interpretação académica à incorporação do saber popular, ou ao cruzamento da erudição com a experiência adquirida, Mejías trabalha a forma como geramos, preservamos e transmitimos a cultura, questionando a concepção da história e a sua narrativa linear. A sua obra cruza histórias e estórias, factos e perspectivas pessoais, evitando a hegemonia da história. A memória e a consciência dos acontecimentos adquirem densidade pela natureza dos acontecimentos e pelo imaginário dos mitos, ou pela facticidade dos casos e pela voz diferente de quem os comunica.

Curadores

Sérgio Fazenda Rodrigues

(PT)

+

Bio

Sérgio Fazenda Rodrigues (Lisboa, 1973) é arquitecto, curador e editor. Foi professor na Universidade dos Açores (2005-2012), na Escola Universitária Vasco da Gama (2013/14) e na Faculdade de Belas Artes, da Universidade de Lisboa (2019/20), dedicando-se atualmente à divulgação, crítica e curadoria de artes visuais. É membro da Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA), tendo participado em 2015 na sua direção, em Portugal.
Com Celina Brás, é sócio da empresa Making Art Happen, que reúne a revista de arte Contemporânea e a APP Portugal Art Guide. É o fundador e curador do espaço independente Kindred Spirit, em Lisboa.
Foi assessor cultural permanente do Governo Regional dos Açores / Direcção Regional da Cultura, tendo entre 2010 e 2012 sido responsável pela gestão da Colecção de Arte Contemporânea do Governo Regional dos Açores e pela programação de exposições no Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas. Integrou vários júris de apoio do Governo Português / Direcção Geral das Artes, Governo Regional dos Açores / Direção Regional da Cultura, Ágora - Cultura e Desporto / Câmara Municipal do Porto, EGEAC-Galerias Municipais de Lisboa (Atelier-Museu Júlio Pomar), e da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento.
O seu trabalho tem-se desenvolvido de forma independente, em colaboração com instituições, galerias, coleccionadores e espaços independentes em Portugal, Espanha, Bélgica e Inglaterra.

Virgínia Torrente

(ES)

+

Bio

Virginia Torrente (Bilbao, 1963) é curadora independente.
Entre 1988 e 1992, trabalhou como vice-diretora da galeria e editora de livros de artista Estampa, em Madrid, e de 1993 a 1999 coordenou as exposições da Coleção de Arte Contemporânea, Madrid. Enquanto curadora-chefe do Patio Herreriano em Valladolid (2000-2003), projetou exposições individuais com os artistas Juan Ugalde, Isidro Blasco e Jorge Barbi, entre outros projetos. Entre 2004 e 2006, foi responsável pela Direção Artística de La Casa de América en Madrid, realizando um intenso programa de exposições individuais de artistas espanhóis, portugueses e latino-americanos, quase todos concebidos e produzidos especificamente para os espaços expositivos de La Casa da América. Desde 2007, trabalha como curadora independente para museus e centros de arte em Espanha, Portugal e América Latina: Patricia Gadea na MNCARS, Gilda Mantilla e Raimond Chaves Chaves no CentroCentro, Guillermo Mora e Miquel Mont na Tabacalera, Jacob Castellano e Noé Sendas na Appleton Square, e uma longa série de exposições individuais e coletivas onde prevalecem ideias de produção e construção site-specific, o uso do desenho como matriz da obra,
e a colaboração como base de trabalho fomentada entre os artistas expostos.