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Plan 9 from 
Outer Space 2.0

Vista da Exposição, 2024


Vista da Exposição, 2024


Jorge Queiroz, "A Proposta", 2024

Técnica mista sobre barro, 11 x 16 x 3 cm

Vista da Exposição, 2024


Vista da Exposição, 2024


Jorge Queiroz, "O Caso Evidente", 2015

Acrílico sobre tela, 110 x 120 cm

Vista da Exposição, 2024


Vista da Exposição, 2024


Vista da Exposição, 2024


Raquel Melgue, "IIH#2", 2015

Contraplacado, plexiglass, tinta acrílica, 21 x 47,5 x 21 cm

Vista da Exposição, 2024


Raquel Melgue, "Aurora #06", 2022

Impressão a jacto de tinta sobre papel de algodão, 66,5 x 100 cm

Vista da Exposição, 2024


Vista da Exposição, 2024


Pedro Gomes, "Sem Título (em loop)", 2021-2022

Full HD-Video, 4:3, Cor, Loop

Vista da Exposição, 2024


Jorge Queiroz + Pedro Gomes + Raquel Melgue

+ Info

Plan 9 From Outer Space 2.0

Plan 9 from Outer Space 2.0 é uma exposição que adopta o nome de uma obra do cineasta Ed Wood, de 1957. Caracterizada por um argumento inconsistente e por um peculiar mash-up de personagens, a película gere um olhar experimental assente na ideia de sobreposição e falseamento, estabelecendo uma parodia à indústria cinematográfica de então.
Invocando o espírito deste realizador e o filme que ficou conhecido como o pior registo da história do cinema, a exposição reclama um imaginário singular que se apoia no direito à diferença e à liberdade. Celebrando um lugar de emancipação e desarranjo num ambiente que gravita entre referências à ficção científica e aos espectáculos de ilusionismo de fim de século, as obras de Jorge Queiroz, Pedro Gomes e Raquel Melgue, promovem uma ideia de especulação e artificio que esbatem a fronteira entre a realidade e a ficção.
Cruzando ideias de manualidade, encenação e efabulação, a exposição indaga o rigor, a clareza e a factualidade do conhecimento científico, promovendo um paralelo entre a abóboda craniana e abóboda celeste. Uma ligação entre o lugar das aspirações e inquietudes individuais (projectadas no pensamento, ou recorte da cabeça) e o lugar das aspirações e inquietudes colectivas (projectadas no porvir, ou no recorte do céu estrelado).

Plan 9 from 
Outer Space 2.0

28.06 - 25.08.2024

Kindred Spirit

Elvas, PT

Artistas

Jorge Queiroz

(PT)

+

Bio

Jorge Queiroz (Lisboa, Portugal, 1966) vive e trabalha em Lisboa.
Jorge Queiroz desenvolve a sua prática em torno do desenho, da pintura, do vídeo e da instalação. Inquirindo a natureza da percepção, o seu trabalho investiga o cariz do olhar, saturando e diluindo o campo de acção e a vaga insinuação de uma narrativa. De modo imprevisível e enigmático, as suas obras ganham a estranheza de uma intriga em movimento.
Jorge Queiroz estudou no Ar.Co. – Centro de Arte e Comunicação Visual, em Lisboa, no Royal College of Arts, em Londres, e em 1997 ingressou na School of Visual Arts, em Nova Iorque, tendo aí residido nos seis anos seguintes. Em 2004 estabeleceu-se em Berlim e posteriormente, em Lisboa.
Expôs em instituições como o Centre Georges Pompidou (Paris, França), o Museu de Arte Contemporânea de Serralves (Porto), Palais de Tokyo (Paris, França), Museu Walhof (Bielefeld, Alemanha), Museu Boijmans Van Beuningen (Roterdão, Países Baixos), entre outros. Em 2003 foi selecionado para expor na Bienal de Veneza, em 2004 na Bienal de São Paulo, e em 2006 na Bienal de Berlim.
O seu trabalho encontra-se representado em várias colecções, como: Museum of Modern Art / MoMA (Nova Iorque, E.U.A.), Centre Georges Pompidou (Paris, França), Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa), Deutsche Bank (Frankfurt, Alemanha), Fundacíon “la Caixa” (Barcelona, Espanha), CACE - Colecção de Arte Contemporânea do Estado (Lisboa), entre outras.

Pedro Gomes

(PT)

+

Bio

Pedro Gomes (Nampula, Moçambique, 1972) vive e trabalha em Lisboa.
Pedro Gomes entende e desenvolve o seu trabalho, centrado na área do desenho, como um campo alargado de representação visual e mapeamento da realidade. Partindo de uma análise sobre a escolha e a intervenção das imagens, as suas obras conjugam formas e materiais distintos, em processos de sobreposição, densificação e subtração, num corpo de trabalho que se expande, também, à escultura, e ao vídeo.
Pedro Gomes estudou no Ar.Co. – Centro de Arte e Comunicação Visual, em Lisboa e no Chelsea College of Art (MFA), em Londres.
Expôs em instituições como Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa), Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia MAAT/EDP (Lisboa), Museu Nacional de Arte Contemporânea MNAC (Lisboa), Camden Arts Centre (Londres, U.K.), Museu Extremeno e Iberoamericano de Arte Contemporânea (Badajoz, Espanha)
Museu Arpad Szenes - Vieira da Silva (Lisboa)
O seu trabalho encontra-se representado em várias colecções, como: Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa), CACE - Colecção de Arte Contemporânea do Estado (Lisboa), Colecção António Cachola (Elvas), Fundação MAAT/EDP (Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, Lisboa), MUDAS - Museu de Arte Contemporânea da Madeira (Funchal), Fundação PLMJ (Lisboa), entre outras.


Raquel Melgue

(PT)

+

Bio

Raquel Melgue (Porto, Portugal, 1985) vive e trabalha em Lisboa.
Raquel Melgue é uma artista visual mixed media que desenvolve trabalho nas áreas da fotografia, vídeo, performance e instalação. Imerso num universo ficcionado que perscruta os contornos da memória, o seu trabalho esbate os contornos entre facto e ficção, explorando a realidade como exercício de transgressão. O seu percurso define-se pelo cruzamento interdisciplinar com outros artistas e investiga a condição da autoria.
Raquel Melgue estudou na Universidade de Évora (Mestrado em Artes Visuais-Intermédia Digital e licenciatura em Artes Visuais – Pintura)
Expôs em instituições como: MIAA – Museu Ibérico de Arqueologia e Arte (Abrantes), Museu Militar de Elvas (Elvas), Centro Cultural de Ponte de Sôr (Ponte de Sôr), Casa-Museu Abel Salazar (São Mamede de Infesta), Museu Geológico (Lisboa), Bienal de Fotografia de Vila Franca de Xira (Vila Franca de Xira)
O seu trabalho encontra-se representado em várias colecções, como: Colecção Luís Ferreira (Lisboa) e AIAS-Zurich (Zurique).

Curador

Sérgio Fazenda Rodrigues

(PT)

+

Bio

Sérgio Fazenda Rodrigues (Lisboa, 1973) é arquitecto, curador e edi-
tor. Foi professor na Universidade dos Açores (2005-2012), na Escola
Universitária Vasco da Gama (2013/14) e na Faculdade de Belas Artes,
da Universidade de Lisboa (2019/20), dedicando-se actualmente à divul-
gação, crítica e curadoria de artes visuais. É membro da Associação
Internacional de Críticos de Arte (AICA), tendo participado em 2015
na sua direcção, em Portugal.
É o fundador e curador do espaço independente Kindred Spirit, em
Lisboa. Com Celina Brás, é sócio da empresa Making Art Happen, que
reúne a revista de arte Contemporânea e a APP Portugal Art Guide.
Foi assessor cultural permanente do Governo Regional dos Açores /
Direcção Regional da Cultura, tendo entre 2010 e 2012 sido responsável
pela gestão da Colecção de Arte Contemporânea do Governo Regional
dos Açores e pela programação de exposições no Arquipélago – Centro
de Artes Contemporâneas. Integrou vários júris de apoio do Governo
Português / Direcção Geral das Artes, Governo Regional dos Açores
/ Direcção Regional da Cultura, Ágora - Cultura e Desporto / Câmara
Municipal do Porto, EGEAC-Galerias Municipais de Lisboa (Atelier-Museu
Júlio Pomar), e da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento.
O seu trabalho tem-se desenvolvido de forma independente, em cola-
boração com instituições, galerias, coleccionadores e espaços inde-
pendentes em Portugal, Espanha, Bélgica e Inglaterra.