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03.
Palíndromo

Vista da Exposição, 2024 


Vista da Exposição, 2024 


Rui Calçada Bastos, "Outskirts / Cardboards V", 2022

Óleo sobre tela, 102,5 x 123 cm.
Colecção Rui Victorino.

mountaincutters, "Objet-horizons", 2024

Ferro, acrílico, cerâmica, dimensões variáveis.

mountaincutters, "Objet-horizons", 2024

Ferro, acrílico, cerâmica, dimensões variáveis (detalhe).

Vista da Exposição, 2024 


Vista da Exposição, 2024 


Rui Calçada Bastos, "Ghost #3", 2024 

Impressão a jacto de tinta sobre papel hahnemühle, 
189 x 150cm.

mountaincutters, "Part of a body-tool language" 2024

Argila, kakishibu, cobre, aço, folha de plástico, impressões a cor, dimensões variáveis.

mountaincutters, "Part of a body-tool language" 2024

Argila, kakishibu, cobre, aço, folha de plástico, impressões a cor, dimensões variáveis (detalhe).

mountaincutters, "Part of a body-tool language" 2024

Argila, kakishibu, cobre, aço, folha de plástico, impressões a cor, dimensões variáveis (detalhe).

Vista da Exposição, 2024 


Vista da Exposição, 2024 


mountaincutters, "Organisme-environnement (les techniciens du sacré, indiens zuñis)", 2023

Filme de 16mm digitalizado, animação 3D. Loop de legendas em francês e inglês.

Vista da Exposição, 2024


mountaincutters, "Ctrl c respiration", 2024

Argila, vidro, folha de plástico, papel, cobre, coral cérebro, impressões a preto e branco, dimensões variáveis (detalhe).

mountaincutters, "Ctrl c respiration", 2024

Argila, vidro, folha de plástico, papel, cobre, 
coral cérebro, impressões a preto e branco, 
dimensões variáveis (detalhe).

mountaincutters, "Ctrl c respiration", 2024

Argila, vidro, folha de plástico, papel, cobre, coral cérebro, impressões a preto e branco, dimensões variáveis (detalhe).

mountaincutters, "Ctrl c respiration", 2024

Argila, vidro, folha de plástico, papel, cobre, coral cérebro, impressões a preto e branco, dimensões variáveis (detalhe).

Vista da Exposição, 2024


Vista da Exposição, 2024


mountaincutters, "Ctrl c respiration", 2024

Argila, vidro, folha de plástico, papel, cobre, 
coral cérebro, impressões a preto e branco, 
dimensões variáveis (detalhe).

Vista da Exposição, 2024


mountaincutters, "Ctrl c respiration", 2024

Argila, vidro, folha de plástico, papel, cobre, 
coral cérebro, impressões a preto e branco, 
dimensões variáveis (detalhe).

mountaincutters, "Ctrl c respiration", 2024

Argila, vidro, folha de plástico, papel, cobre,
coral cérebro, impressões a preto e branco, 
dimensões variáveis (detalhe).

Vista da Exposição, 2024


mountaincutters, "Ctrl c respiration", 2024

Argila, vidro, folha de plástico, papel, cobre, coral cérebro, impressões a preto e branco, dimensões variáveis (detalhe).

Vista da Exposição, 2024


mountaincutters, “Celles-qui-voient-la-nuit”*, 2024

Vidro, madeira, kakishibu, luz led, cobre, impressão a cores, dimensões variáveis.
*Achille Mbembe, La communauté terrestre.

mountaincutters, “Celles-qui-voient-la-nuit”*, 2024

Vidro, madeira, kakishibu, luz led, cobre, 
impressão a cores, dimensões variáveis.
*Achille Mbembe, La communauté terrestre.

Vista da Exposição, 2024


Rui Calçada Bastos, "Last evidence of the drowning of 
the one left with thoughts 
of dissolution and gloom, 2005

Projecção de vídeo, Som, P&B, 3’43”.

Rui Calçada Bastos, "Stone Words", 2017

Pedra de granito, envelope de papel, dimensões variáveis.

Vista da Exposição, 2024


mountaincutters, "Invisible alliances", 2024

Bronze, cobre, vidro, termómetro, dimensões variáveis.

mountaincutters, "Invisible alliances", 2024

Bronze, cobre, vidro, termómetro, dimensões variáveis (detalhe).

mountaincutters, "Invisible alliances", 2024

Bronze, cobre, vidro, termómetro, dimensões variáveis (detalhe).

Vista da exposição, 2024


Vista da exposição, 2024


mountaincutters, "Part of a body-tool language", 2024

Argila, kakishibu, cobre, aço, folha de plástico, impressões a cor, dimensões variáveis.

Rui Calçada Bastos + mountaincutters

+ Info

03.
Palíndromo

Palíndromo é a terceira exposição de In the Present Now, um ciclo que investiga o recorte do momento actual, apoiado nas ideias que Italo Calvino assinalou no livro Seis Propostas para o Próximo Milénio. Comentando a ideia de rapidez, que na visão de Calvino se acerca ao desígnio do imediato, a terceira exposição desenvolve-se em torno da noção de palíndromo e promove um diálogo entre o artista Rui Calçada Bastos (PT) e o colectivo de artistas mountaincutters (FR/BE).

Palíndromo é uma palavra, frase ou número que permanece igual quando lida de trás para diante. Abolindo um sentido preferencial de leitura, é também um gatilho para o entendimento de um tempo elástico, não sequencial, de numerosas sobreposições em que o princípio e o fim se confundem. Num sentido poético, Palíndromo não responde à rapidez da chegada, mas à multiplicidade de permanências que podem existir num percurso.
Explorando um modelo colaborativo, assente na interlocução de todos os intervenientes, a exposição apresenta obras recentes e obras antigas, procurando investigar novos modelos expositivos.
Calçada Bastos dá-nos a ver um conjunto de trabalhos que abordam situações, objectos e formas de carácter singular que, num primeiro olhar, passam despercebidas. De forma poética, com subtileza e melancolia, o seu trabalho explora detalhes, memórias, gestos e narrativas que surgem como possíveis vislumbres do sublime. Incidindo sobre a permanência e a errância, ou sobre o tempo e a fragilidade da condição humana, a sua prática articula a fotografia, o vídeo, a escultura e a pintura, num registo que é tendencialmente instalativo.
O colectivo mountaincutters exibe uma instalação que emprega excertos de obras de exposições anteriores, directamente concebidas no e para o local. Cruzando a esfera da escultura, pintura, desenho e vídeo, num registo objectual, de carácter instalativo, as suas intervenções partem recorrentemente de elementos preexistentes e buscam um diálogo com os espaços que as acolhem. Reinventando o papel da memória e explorando a ambiguidade entre a construção e a destruição, mountaincutters levantam questões sobre a expressão, a forma e a função, com base em processos de criação transitórios ou inacabados. As suas intervenções recorrem a materiais de natureza elementar e evocam o carácter primordial da matéria, regida pelo rigor e precisão de uma delicada composição poética.

Cruzando, sobrepondo e reinventando práticas, objectos e ambiências, as obras dos artistas que integram a exposição partem de um tempo em que a execução, a duração e o obliteramento se confundem. As noções de sequência, cadeia ou engrenagem esbatem-se, apontando um lugar de vacuidade, ou uma ideia de porosidade que nos conduz a uma ressonância comum.

Sérgio Fazenda Rodrigues e Gregory Lang

Palíndromo

24.05 - 06.07.2023

Kindred Spirit

Lisboa, PT

Artistas

Rui Calçada Bastos

(PT)

+

Bio

Rui Calçada Bastos (Lisboa, 1971) reside e trabalha em Lisboa.
Rui Calçada Bastos aborda situações, paisagens, objetos e formas de carácter singular que, num primeiro olhar, passam despercebidas. Com subtileza e melancolia o seu trabalho surge com e nas cidades em que viveu, explorando detalhes, memórias, gestos e narrativas urbanas como possíveis vislumbres do sublime. De forma poética e auto-referencial, o seu trabalho incide sobre a permanência e a errância, ou sobre o tempo e a fragilidade da condição humana, e abarca uma articulação entre a fotografia, o vídeo, a escultura e a pintura, num processo tendencialmente instalativo.
Calçada Bastos frequentou a ESBAL e a ESBAP, e formou-se no AR.CO, em Lisboa. O seu trabalho foi exposto em instituições como MAAT (Lisboa), Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa), Tabacalera (Madrid), Kunstlerhaus Bethanien (Berlim), Yerba Buena Center for the Art (São Francisco), MAM (Rio de Janeiro), Singapore History Museum (Singapura), entre outros.
Integra coleções como Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação MAAT / EDP, Coleção de Arte Contemporânea do Estado – CACE, Museo de Arte Contemporáneo de Santander y Cantabria, NBK – Neuer Berliner Kunstverein, The Frédéric de Goldschmidt Collection, Coleção Ordonez-Falcon, entre outras.

mountaincutters

(FR)

+

Bio

mountaincutters (Marselha 1990) residem e trabalham em Bruxelas.
O colectivo de artistas mountaincutters, caracteriza-se pelo cruzamento de escultura, pintura, desenho e vídeo, num registo objectual de carácter instalativo que parte, recorrentemente, de obras preexistentes. Buscando um diálogo com a natureza dos espaços de acolhimento, quer na lógica de uma acção in-situ, quer na adaptação de antigas intervenções, as suas obras debatem a ambiguidade entre os conceitos de construção e destruição, reinventando o papel da memória. Levantando questões sobre a expressão, a forma e a função, com base em processos de criação transitórios ou inacabados, as suas intervenções recorrem a materiais de natureza elementar, como o bronze, a argila ou o vidro. As suas obras evocam o caráter primordial da matéria, regida pelo rigor e precisão de uma delicada composição poética.
mountaincutters formaram-se na École Supérieure d’Arts et de Design Marseille Méditerranée. O seu trabalho foi exposto em instituições como Palais de Tokyo (Paris), La Verrière-Fondation d’entreprise Hermès (Bruxelas), Meessen Gallery (Bruxelas), Kiyv Biennal (Viena), Suprainfinit Gallery (Bucareste), Centre d’Art Neuchâtel (Neuchâtel), ente outros.
Integram coleções como Collection du FRAC SUD (Marselha), Mudac Musée Cantonal de Design et d’Arts appliqués contemporains (Lausanne), Middelheim museum & collection of the Flemish Community (Antuérpia), Collection du FRAC PACA (Paris), entre outras.

Curadores

Sérgio Fazenda Rodrigues

(PT)

+

Bio

Sérgio Fazenda Rodrigues (Lisboa, 1973) é arquitecto, curador e editor. Foi professor na Universidade dos Açores (2005-2012), na Escola Universitária Vasco da Gama (2013/14) e na Faculdade de Belas Artes, da Universidade de Lisboa (2019/20), dedicando-se actualmente à divulgação, crítica e curadoria de artes visuais. É membro da Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA), tendo participado em 2015 na sua direção, em Portugal.
É o fundador e curador do espaço independente Kindred Spirit, em Lisboa. Com Celina Brás, é sócio da empresa Making Art Happen, que reúne a revista de arte Contemporânea e a APP Portugal Art Guide. Foi assessor cultural permanente do Governo Regional dos Açores / Direcção Regional da Cultura, tendo entre 2010 e 2012 sido responsável pela gestão da Colecção de Arte Contemporânea do Governo Regional dos Açores e pela programação de exposições no Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas. Integrou vários júris de apoio do Governo Português / Direcção Geral das Artes, Governo Regional dos Açores / Direção Regional da Cultura, Ágora - Cultura e Desporto / Câmara Municipal do Porto, EGEAC-Galerias Municipais de Lisboa (Atelier-Museu Júlio Pomar), e da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento. O seu trabalho tem-se desenvolvido de forma independente, em colaboração com instituições, galerias, coleccionadores e espaços independentes em Portugal, Espanha, Bélgica e Inglaterra.


Gregory Lang

(FR)

+

Bio

Gregory Lang (Paris, 1971) é curador e consultor de arte, com 30 anos de trabalho, em colaboração com colecções privadas e instituições. Fundou a Solang Production - Paris / Bruxelas em 2008, desenvolvendo projectos que ligam os artistas, ao meio e ao mercado. Em estreita colaboração com artistas, curadores e coleccionadores Gregory co-produz exposições, instalações, obras de arte específicas e filmes.
Das recentes exposições, como curador e co-curador, destacam-se: Territoires hétérotopiques, CWB (Paris), Palindromo, Kindred Spirit (Lisboa), Wandering Minds, Art Brussels 40th (Bruxelas), On the lookout, Fondation CAB (Bruxelas), On the approach, Fondation CAB (Saint-Paul-de-Vence), Inaspettatamente - Coleção Alighiero Boetti e Frédéric de Goldschmidt, Cloud Seven (Bruxelas), GIGANTISME - Art & Industriefor, Trienal de Dunquerque - FRAC Grand Large e Museu LAAC; Fernanda Fragateiro e Carlos Bunga, FdG projects (Bruxelas), Portuguese inclinations, Gal. Irène Laub (Bruxelas), Slice and Dice, Gal. Irène Laub (Bruxelas), Invisible Cities - Pierre Jean Giloux, FWB - Art Brussels (Bruxelas), Untitled (Monochrome) 1957-2017, Gal. Richard Taittinger (Nova Iorque), Wanderings, Gal. Cristina Guerra (Lisboa), Xerox e Modus Operandi, Société-d-électricité (Bruxelas), A year without image, Anima Ludens (Bruxelas), Shots of architecture, Spazio Ridotto (Veneza), James Lee Byars – III, Museu Boijmans van Beuningen (Roterdão), Artists and Architecture Variables dimensions, Pavillon de l’Arsenal (Paris) / MAAT (Lisboa) / Emily Harvey Foundation (Nova Iorque).
Das produções cinematográficas, destacam-se: Biomimetic Stories - Pierre Jean Giloux, The Eye - Tarik Kiswanson, Hello, Are We in the Show? - Denicolai & Provost, Invisible Cities – tetralogia de Pierre Jean Giloux, Krach Audition - Alexandre Perigot, Anarchism Without Adjectives - Christopher D’Arcangelo, e Poésie action - Bernard Heidsieck.
Lang, está ativamente envolvido em projectos interdisciplinares que cruzam arte, ciência, arquitectura e espaço público, em publicações e projectos de investigação.